Pois é, tanto fiz que tenho a bolsa de jornal(detalhe: graças a Miriam Dias). Bem, agora tenho um problema. Me apaixonei pela bolsa e não consigo usar outra! Ontem esbarrrei numa bolsa minha rosa, de toalha, linda, mas só olhei. Porque agora, pra trabalhar no jornal, só com bolsa de jornalista. Vê se pode a loucura?
O legal é que a bolsa fez muito sucesso na redação. Todo mundo quer, não só pelo tecido, mas pelo modelo prático. Mas a minha não dou, não empresto, ninguém me tira.
Agora que tenho a bolsa de jornalista quero começar a produzir as demais da série das bolsas impossíveis. Estou procurando uma imagem muito antiga de Iemanjá, que é a segunda bolsa dos sonhos. Me pergunto sempre: por que eu tenho que sonhar com bolsas? Não poderia gostar de outra coisa mais simples, tipo bolinhas de gude? Acho que não! A bolsa é boa porque além de acessório, de charme, é útil.
Fico por aqui hoje, que o jornal me pega bem cedo amanhã.
Beijo grande,
Ivy
16 de outubro de 2007
Eu e a minha bolsa de jornal
24 de setembro de 2007
Homenagem a Joanna 2 e a famosa bolsa de jornal
Arrasa, Joanna. Vai que é sua!!!!
Minha bolsa vermelha
(Homenagem a Joanna de Assis e o seu escarpin vermelho)
Minha amiga Joanna escreveu um texto brilhante sobre seu escarpin vermelho. Foi tão brilhante que fiquei inspiradíssima e comprei um belo par para me sentir tão perfeita e poderosa como ela se sentia sobre seus saltos rouge.
Na hora de falar sobre uma bolsa maravilhosa que deixava poderosíssima amarelei: não tenho nenhuma destas no armário. Eu amo todas as bolsas e elas são superimportantes para eu compor o meu look, mas nenhuma delas é assim como um escarpin vermelho ou uma sandália de salto fino, capaz de mudar o meu humor.
Me dei conta que as bolsas são tudo para uma mulher, mas ao mesmo tempo são nada: são as amigas invisíveis que nos apóiam, estão conosco todos os dias, são peças chave, que podem mudar qualquer visual, mas não são decisivas para a nossa auto estima. Ou seriam? Para você é? Para mim não.
E todo mundo que ama bolsas, ama sapatos. E se o sapato muda a roupa, por que não a bolsa muda a roupa? E se o sapato tem o poder de nos levantar, por que a bolsa não tem?
Começo agora a minha campanha: “Pela Valorização das Bolsas!” Que elas sejam encaradas como melhores amigas do nosso estilo, que sejam capazes de nos levantar a moral, que sejam tão apaixonantes como os sapatos!
Bolsas Impossíveis parte IV
Ah, e quase me esqueço da minha bolsa carioca! No ano passado eu fui ao Rio de Janeiro ver o show dos Rolling Stones com uma amiga carioca. Saímos com outras amigas dela e uma delas tinha uma bolsa linda, fofa, meiga, toda colorida de fitinhas. Coincidentemente, ela tinha comprado numa loja no shopping que estávamos. Mas a loja estava fechada. Não me dei por rogada: peguei o nome da loja e entrei no site do shopping, procurando o telefone. Liguei várias vezes, o telefone nunca era atendido. Achei estranho e olhei no mapa do shopping. Liguei para uma loja vizinha implorando para falar na loja da bolsa! O vizinho chamou a proprietária, que me deu o novo número. Ufa! Liguei e finalmente fui atendida. Descrevi a bolsa, fiz o DOC na mesma hora, passei o comprovante por fax, três dias depois estava a bolsa nova carioca no meu endereço. Ela fez tanto sucesso que acho que foi a inveja que a estragou: uma ex-empregada a lavou com tanto desprezo que ela ficou meio feinha e acabou esquecida. Mas nem por isso deixa de ser uma das minhas preferidas e agora a minha amiga que faz bolsa vai fazer outra igualzinha para mim!
15 de agosto de 2007
E assim nasce a bolsa
Escolher a bolsa perfeita é dificil, encontra-la é mais difícil ainda. Quando a encontra descobre que o seu valor é muito superior ao que se pode pagar. Oh vida! Oh céus! Oh bolsa!
Pensando em todo o sofrimento causado por essas pequenas necessidades femininas eu resolvi dar um basta nessa situação e decidi criar as minhas próprias bolsas. Como não tinha o menor conhecimento sobre corte e costura, modelagem, montagem e tudo mais, resolvi fazer um curso de design de bolsas na FASM. Após muito tempo de estudo, de cortes, de erros e acertos, eis que nasce a minha primeira bolsa - Baby Baby. Ela é bem simples, modelagem básica da básica, porém muito charmosa. Com uma estampa de bandana, lacinho para regular o tamanho da alça (tática), babadinhos para dar o toque, bolsinho p celular e o melhor de tudo: porta chaves.
Apesar da simplicidade, a bolsa fez o maior sucesso. Fiz 4 de cada cor e não sobrou nem uma. NEM UMA PARA MIM.
Hoje tenho a Baby na lembrança e no coração, pois ela foi o marco de uma mudança tão drástica na minha vida. Ela definiu o que eu realmente queria da vida e gostaria de seguir como profissão. Foi ela quem disse: Miriam, você é capaz.
Esse modelo está disponível apenas sob encomenda e por um preço bem bacana. Gostou? Leva para casa!! Mande um e-mail para receber maiores informações.
Post escrito e bolsa criada por Miriam Dias *
Bolsas Impossíveis parte III
Outra história de bolsa impossível aconteceu em Salvador, num salão de beleza. Uma das clientes fazia luzes na cadeira ao lado da minha e num relance eu vi a bolsa de Iemanjá mais linda que já ouve. Lembro me bem: era da Vide Bula e a dona era também dona da loja que revendia a marca na cidade. E, para minha infelicidade, aquela bolsa da Rainha do Mar se esgotou não só em Salvador, como em São Paulo, Porto Alegre, Recife… Vendo a minha cara de tristeza, ela ainda se ofereceu para me emprestar quando eu quisesse. Pena que ela morava na capital da Bahia e eu em São Paulo!
Bolsas Impossíveis parte II
A minha outra loucura por bolsa se chama “Flame Bag”. A primeira vez que eu li uma revista estrangeira estava no terceiro ano da faculdade. Ganhei duas “Cosmopolitan”, uma inglesa e outra americana. Guardo a inglesa até hoje porque nela tinha a foto de uma bolsa social com uma estampa como se estivesse pegando fogo, com flamas. Fiquei tão louca que escrevi para a loja em Londres, que obviamente não me respondeu. A minha esperança/paixão/obsessão por esta bolsa era tão grande que anos depois quando eu fui a Londres, fiz questão de entrar na loja, só por desencargo de consciência. Naturalmente que não tinha. E nem por isso desisti: no ano passado, achei uma bolsa de modelo semelhante sendo vendida por 15 reais no shopping. Comprei, claro, guardei para achar alguém que pintasse o desenho para mim. Minha amiga Joanna pintou e ficou bem melhor do que eu jamais sonhei. E finalmente eu tenho a minha “Flame Bag”! Diferente da original, mas com o mesmo propósito, mais bonita e com uma história muito mais legal!